sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Planalto teme rebelião no Congresso


O governo deflagrou ontem uma operação para conter a ameaça de rebelião de sua base de apoio e evitar uma “aventura fiscal” no final da legislatura. Entre os assuntos a serem negociados com a própria base estão o Fundo de Participação dos Municípios, na pauta da Câmara, e a renegociação das dívidas dos estados, que deve ser votada no Senado na próxima semana.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), mandou recado ao Planalto ao dizer que conversar “não arranca pedaço” e que a nova agenda nacional terá que ser negociada com o Congresso.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), em conversa com o  ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, que tenta conter a rebelião,  não escondeu as mágoas com o ex-presidente Lula, a quem atribui sua derrota ao governo do Rio Grande do Norte.

Este é o maior problema do governo: muita insatisfação dos derrotados da própria base nos estados onde houve disputas com o PT.

Dívidas

Há também uma legião de aliados com contas de campanha a pagar, cobrando os compromissos assumidos pela campanha de Dilma.

O governador reeleito do Piauí, Ricardo Coutinho (PSB), que não apoiou a Marina, cobra R$ 2 milhões da campanha de Dilma, e o senador Lindbergh Farias (RJ), que ficou fora do segundo turno, deve outros R$ 6 milhões.  

Um comentário:

Anônimo disse...

Ricardo Coutinho elegeu-se Governador da Paraíba. No Piauí o Governador é outro.