Por Luiz Carlos Azedo
Com Leonardo Santos
O PV volta à telinha hoje com duas inserções nacionais. Uma defende a posição do partido na questão do Código Florestal. A outra faz um alerta sobre o uso da energia nuclear. Há consenso no partido quanto às duas posições. Esses temas são quase a razão de ser da legenda.
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Mas nenhuma liderança partidária aparecerá no horário gratuito de tevê, nem mesmo Marina Silva. Muito embora a ex-candidata a presidente da República tenha obtido 20% dos votos no primeiro turno da sucessão do presidente Lula e, com isso, levado a disputa entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador paulista José Serra (PSB) para o segundo turno. É muito luxo para um partido que obteve tantos votos em 2010 e dispõe de tão pouco tempo de televisão. O programa de tevê do PV com 10 minutos de duração vai ao ar em 5 de maio, mas ainda não tem uma definição.
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Essa é outra face da crise que grassa nas oposições. O PV está rachado entre a velha cúpula liderada pelos deputados José Luiz Pena (SP) e Zequinha Sarney (MA), governistas, e o grupo encabeçado pela ex-senadora Marina Silva (AC) e o deputado Alfredo Sirkis (RJ), que faz uma oposição propositiva. Tão dividido que não há possibilidade de alguém aparecer na tevê falando em nome da legenda.
Blindado//
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PDT-BA), negocia com o delator do maior escândalo do Distrito Federal, Durval Barbosa, a ida ao Congresso para prestar depoimento no processo de cassação da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). Segundo o deputado, se for preciso buscá-lo de carro blindado, a Casa vai providenciar um para garantir a visita.
Diretas Já
O senador Rodrigo Rollemberg (foto), do PSB/DF, decidiu reapresentar no Senado sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir eleições diretas para os administradores das regiões administrativas do DF. O assunto voltou à pauta depois das constantes trocas de titulares que ocorreram desde o início deste ano. Rollemberg acredita que, assim, os moradores poderão escolher pessoas que conheçam de perto a realidade e os problemas de cada região. Os senadores Cristovam Buarque (PDT) e Gim Argello (PTB), também do DF, apoiam a tese de Rollemberg.
Fora dessa
O ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP-BA), nega qualquer participação nas articulações feitas para substituir o senador Francisco Dornelles (RJ) na Presidência do PP. Pelo contrário, na recente convenção nacional do PP, atuou como bombeiro e garante que trabalhou para remover a candidatura do deputado Benedito de Lira (AL), tanto que Dornelles foi reconduzido ao posto por unanimidade.
Trincheira
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, trabalha para que o ex-secretário de Transportes Alexandre de Moraes, hoje desafeto do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), assuma a Secretaria-Geral do DEM no município de São Paulo. O tucano trava uma guerra de posições com o prefeito da capital com um olho nas próximas eleições municipais e o outro na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, em 2014.
Boca maldita
Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) andam às turras no Senado. No último entrevero, a petista questionou o tucano por reproduzir denúncias da imprensa: “Estou chegando à conclusão aqui, senador Álvaro Dias, de que uma das suas maiores atividades como senador é ler jornais e revistas deste país”. Dias retrucou: “V.Exª não venha com a pretensão de diminuir quem faz oposição nesta Casa com decência e com dignidade. Se V.Exª quer apartear, faça-o, mas o faça com o necessário respeito”.
Tesourada
Segundo estudo da consultoria do Orçamento da Câmara, em 2011, o governo registrou R$ 128,7 bilhões em restos a pagar, contra R$ 115 bilhões no ano passado. Desse montante, somente foi autorizado o pagamento de até R$ 77,1 bilhões. Para desespero de deputados e senadores, porém, o Tesouro Nacional, em março, programou a liberação de apenas R$ 44,9 bilhões
Combustível
A Petrobras e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) se uniram para desmentir que haverá falta de gasolina em alguns postos do país. O problema está na escassez do álcool anidro, que é adicionado à gasolina na proporção de 25% e apresenta preços muito elevados. É que os usineiros preferem produzir açúcar, com melhor cotação no mercado. A notícia provocou mais demanda nos postos às vésperas do feriado prolongado, o que pode causar desabastecimento.
Cartórios/
A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR) será uma das responsáveis pela regularização dos registros de imóveis e registro civil no Haiti, que ainda sofre as consequências do terremoto de janeiro de 2010. A entidade firmou acordo com a Organização dos Estados Americanos (OEA). No próximo mês, uma missão da Anoreg-BR visitará o país, que precisa regularizar os registros de imóveis e o registro civil de 4 milhões de haitianos.
51 anos/ Parabéns, Brasília. Este ano será melhor do que aquele que passou...
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