Brasília-DF - Luiz Carlos Azedo |
Correio Braziliense - 10/03/2012 |
É vida a dura de candidato a prefeito de São Paulo. Quem já disputou a eleição e perdeu sabe bem o que é isso. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), que ficou no sereno com a internação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está descobrindo agora. E corre o risco de ter o projeto eleitoral abatido ainda no solo, sem nem sequer alçar voo. Sua campanha ficou acéfala e já começa, nas hostes petistas, a torcida para que jogue a toalha. » » » A candidatura de Haddad se baseava na seguinte premissa: uma disputa entre candidatos de dois naipes, uns com voto, mas sem partido; outros sem voto, mas com muito tempo de televisão e coligações partidárias. Essa avaliação se revelou completamente falsa com a entrada em cena do ex-governador José Serra (PSDB), que assumiu de pronto a liderança na pesquisa. Ou seja, que tem voto, tempo de televisão e ampla coalizão partidária. » » » Haddad precisa caminhar com as próprias pernas e revelar competitividade para conquistar novos apoios na campanha, inclusive internos. O ex-presidente Lula só pisará no barro quando melhorar da saúde e, muito provavelmente, quando começar o horário eleitoral. No lusco-fusco da pré-campanha, Haddad ainda não tem um coordenador político, nem seu futuro tesoureiro foi escolhido. O secretário de Finanças do PT, João Vacari; o prefeito de Osasco, Emídio de Souza; e o deputado José Fillipi já declinaram do convite. Tô fora// O ex-ministro da casa Civil Antônio Palocci comunicou à cúpula do PT que manterá distância regulamentar da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Gato escaldado, refugou do convite para ser uma espécie de eminência parda da estrutura por trás de Haddad. Nas beiradas José Serra está aproveitando a insatisfação de partidos da base aliada com o governo federal para colher dividendos políticos. Esta semana, conversou com o "dono" do PR, o deputado Valdemar da Costa Neto, na tentativa de atrair a legenda para uma aliança na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O vereador Antônio Carlos Rodrigues, presidente do PR municipal, poderia compor a chapa como vice de Serra. Ele foi convidado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) para uma conversa reservada neste sábado. Sucessão O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli foi empossado ontem na Secretaria do Planejamento (Seplan) da Bahia, com pinta de quem pretende mesmo disputar a sucessão do governador Jaques Wagner (PT). A nova presidente da estatal, Maria das Graças Foster, e o presidente da Caixa Econômica federal, Jorge Hereda, prestigiaram o evento. Para fortalecer a pasta, Gabrielli ganhou de presente a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), que era subordinada à Secretaria da Fazenda. Na plateia, o ex-deputado José Dirceu. Borbulhante O espumante Casa Valduga Arte Brut foi o escolhido para brindar a primeira visita do príncipe Harry ao Brasil, que começou ontem com um evento no Morro da Urca, no Rio de Janeiro. O objetivo do britânico era o lançamento da campanha Great, que vai promover e atrair investimentos para Londres, cidade-sede dos Jogos Olímpicos deste ano. "Foi uma excelente oportunidade para apresentar aromas e sabores que cada vez mais representam nosso país", comemorou o enólogo João Valduga. Returno/ Projeto que assegura a revisão do Código Florestal em cinco anos foi protocolado pelo deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS). O objetivo é permitir a revisão do código, para que as possíveis falhas na aplicação das novas normas nas diferentes regiões do país sejam corrigidas. Nuclear/ Líder do Partido Verde, o deputado Sarney Filho (PV-MA) defendeu a proibição, pelo Congresso Nacional, do uso da energia nuclear no Brasil, já que o país "é rico em possibilidades de energias renováveis". Ele lembrou que há um ano ocorreu no Japão um grande terremoto, seguido de tsunami, que atingiu a usina nuclear de Fukushima. |
sábado, 10 de março de 2012
Candidato à matroca
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