Centrais sindicais vão hoje às ruas de 27 capitais em todo País contra a “ruptura democrática” e pela garantia dos direitos trabalhistas, movimento articulado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), organizadora dos atos, para se contrapor às manifestações convocadas pelas redes sociais para o próximo domingo.
Oficialmente, a CUT nega que os protestos sejam em defesa do governo, mas levanta a bandeira contra o
impeachment da presidente Dilma Rousseff e contra o suposto golpismo da oposição.
A pauta de reivindicações do ato é meio esquizofrênica: ataca o ajuste fiscal e exige maior interlocução
com o Palácio do Planalto. Os atos contam com o apoio, em algumas capitais do
país, do PT, do PCdoB e do PSOL. Com recursos da central, sindicalistas profissionais, empregados de estatais e funcionários públicos ligados ao PT, o protesto será uma típica manifestação chapa branca.
Mas isso não importa. O que mais interessa é saber se terá o apoio da maioria da sociedade ou não.
O mesmo vale para a manifestação de domingo, que é convocada por grupos oposicionistas que atuam nas redes sociais e está sendo apoiada pelos partidos de oposição.
Alguns desses grupos de ativistas das redes pregam o "Fora Dilma!" e o pedem o impeachment da presidente da República por causa do escândalo da Petrobras.
Confronto
O governo tentou convencer os líderes sindicais a desmarcar a manifestação de hoje, mas era tarde demais. Os preparativos para as manifestações já estavam adiantados e o cancelamento dos atos pareceria não um recuo, mas uma debandada petista.
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