A campanha de Marina Silva está paralisada por causa de suas divergências com o PSB, cuja cúpula parece se sentir desconfortável com a confirmação de sua candidatura. O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, que era o todo-poderoso na campanha de Eduardo Campos, armou um barraco e deixou a campanha: "Marina não representa o legado de Eduardo Campos, se comportou muito mal
comigo e não aceito isso", disparou.
Aliado de Roberto Amaral, presidente do PSB, Siqueira sintetizou o que pensa o grupo que controla a máquina partidária: "como hospedeira, que é o que ela é, tem que se respeitar a instituição e
não querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela, não
no PSB. No PSB, mandamos nós".
Pra aumentar a confusão, um dos partidos da coligação deixou a legenda porque não foi procurado por Marina. "A gente não foi ouvido em nada", justificou Luciano Brivar, do nanico PSL.
Nada disso, porém, atrapalha a vida de Marina. As pesquisas por telefone do PT e do PSDB estão deixando petistas e tucanos à beira de um ataque de nervos. Marina disparou entre os dias 16 e 19 de agosto, na auge da comoção pela morte de Eduardo Campos; Aécio e Dilma caíram. A candidata do PSB é franca favorita nas simulações de segundo turno.
Um comentário:
A Marina quer promover o mesmo take ower que não conseguiu no PV só que desta feita, ela esta com as cartas na mão e os caciques do PSB vão se incomondando.
A via morna da Marina virou chapa quente para o PT e PSDB bom para reflexão da população, uma nova opção diferente do Campos mas não muito diferente da Dilmá.
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