Os novos
ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, passaram a tarde de ontem reunidos com a presidente Dilma Rousseff. Vão assumir o comando da economia amanhã e anunciar logo um pacote de ajuste fiscal. Estuda-se um limite para aumento dos gastos
correntes.
Essa proposta chegou a ser defendida pelo ex-ministro Antônio Palocci durante o governo Lula, mas foi classificada como "rudimentar" pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que levou a melhor na disputa.
Agora, pode ser o pulo do gato para recuperar a credibilidade do governo, que tenta rasgar a Lei da Responsabilidade Fiscal no Congresso para evitar que Dilma incorra em crime de responsabilidade por causa do rombo nas contas públicas.
Estão praticamente definidos os demais nomes:
Banco Central –
Permanece Alexandre Tombini.
BNDES – Luciano
Coutinho também permanece.
Planejamento -
Nelson Barbosa assume o lugar de Míriam Belchior.
Indústria, Desenvolvimento
e Comércio Exterior – senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-presidente da
Confederação Nacional da Indústria.
Agricultura –
senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da Confederação Brasileira da Agricultura e da
Pecuária.
Minas e Energia –
Míriam Belchior assume o lugar do senador Edison Lobão (PMDB-MA).
Dois fogos
A nomeação de Levy e da senadora Katia Abreu (PMDB) para o Ministério da Agricultura revoltaram os intelectuais petistas, que lançaram um manifesto contrário ao novo comando das duas pastas.
O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, ironicamente, comparou a escolha de Levy à nomeação de um agente da CIA para chefe da KGB.
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