O nome de Trabuco foi uma indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sua recusa era esperada por dois motivos: os compromissos do executivo com o o banco onde fez carreira, pois é considerado o sucessor natural de Lázaro Brandão na presidência do Conselho de Administração; e a falta de sintonia do mercado financeiro com o discurso econômico do Palácio do Planalto, embora tanto Trabuco como Brandão nunca tenham feito críticas públicas ao governo, pelo contrário, sempre elogiaram as iniciativas de Dilma.
O nome de Joaquim Levy, que havia surgido nas primeiras listas de eventuais substitutos do ministro Guido Mantega (cuja demissão foi anunciada em plena campanha eleitoral para a Presidência), foi sugerido pelo ex-ministro Delfim Neto, que é uma espécie de conselheiro econômico da presidente Dilma. O economista também pode ir para o Planejamento ou para o BC, mas já teve atritos com a presidente Dilma Rousseff, quanto fez parte da equipe econômica do governo Lula. É o nome preferido do mercado.
O atual presidente do BC, Alexandre Tombini, é o mais afinado com Dilma Rousseff: foi um dos responsáveis pela desastrada redução a fórceps da taxa de juros. Pode manecer no BC, mas também está cotado para a Fazenda.
Nelson Barbosa foi um dos três nomes indicados por Lula (o terceiro era o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, vetado por Dilma). Deixou o segundo posto na Fazenda por desentendimentos com o atual secretário do Tesouro, Arno Augustin. Sempre teve, porém, boa interlocução com a presidente da República. Também é cotado para o Planejamento.
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