Brasília-DF - Luiz Carlos Azedo |
Correio Braziliense - 02/06/2013 |
Desconsiderando o pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, o vice-presidente do Congresso, deputado André Vargas (PT-PR), promete promulgar, na próxima quarta-feira, a emenda constitucional que cria quatro Tribunais Regionais Federais (Minas, Paraná, Bahia e Amazonas). Ele assumirá a presidência do Congresso no lugar do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que viaja para Portugal. » » » As rusgas entre o Supremo e Congresso formam o caldo de cultura da decisão, embora Calheiros tenha engavetado a PEC e avalie que uma emenda de redação apresentada pela Câmara talvez exija uma nova votação da matéria pelos senadores. Não é esse o entendimento de Vargas, uma estrela em ascensão na cúpula petista. » » » O parlamentar do Paraná vem sendo, desde o julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, uma espécie de porta-voz dos petistas condenados no processo, que ainda não transitou em julgado no STF: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, os deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Vargas não perde uma oportunidade para questionar as decisões do Supremo, que considera interferir de forma exorbitante nas atribuições do Poder Legislativo. Aposta// A presidente Dilma Rousseff aposta alto na sua primeira visita de Estado aos Estados Unidos, marcada para 23 de outubro pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A recuperação da economia norte-americana pode ser uma salvação para a indústria brasileira. Quero ver O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), que é promotor de justiça de carreira, resolveu pegar no pé do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, que não lhe deu acesso aos autos do inquérito que apura a origem dos boatos sobre a extinção do Bolsa Família, como havia prometido. A oposição não quer deixar barato as trapalhadas na Caixa Econômica Federal, que realimentaram o boato no país. Pé no barro Pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, resolveu “pisar no barro”. Promete comparecer aos oito congressos no interior do estado de São Paulo, com vereadores e líderes municipais do PMDB para alavancar sua candidatura. O deputado Gabriel Chalita, que já foi cotado para disputar a eleição, saiu da raia. Los hermanos O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja amanhã para a Colômbia, onde inicia um tour pela região andina, que inclui também visitas ao Peru e ao Equador. Será recebido pelos presidentes Juan Manuel Santos, Ollanta Humala e Rafael Correa, respectivamente. A chamada Aliança do Pacífico, da qual participam Chile, México, Peru e Colômbia, pôs em xeque a estratégia de Lula para o continente. Telinha/ O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, veio a Brasília gravar os programas de tevê ao lado do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Eles compartilham a cena nas inserções a que o partido tem direito, que começam a ser veiculadas a partir de quarta-feira. Maioridade/ Começa amanhã, às 15h, na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, seminário sobre redução da maioridade penal, que prosseguirá de 10 a 17 de junho. O primeiro debate será sobre maturidade e desenvolvimento mental do adolescente, eficácia da medida e a constitucionalidade da modificação legislativa. Índios Autor da CPI da Funai/Incra, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) jogou nas costas do órgão a crise com os índios no Mato Grosso do Sul: “Quero lamentar a morte do irmão índio em conflito de terras em Mato Grosso do Sul. Mais uma vítima da vigarice patrocinada pela Funai”. Ele é líder ruralista. Casamento gay Chico Buarque, Caetano Veloso, Marisa Monte, Daniela Mercury, Wagner Moura, Isabella Taviani, Arlette Sales, Mariana Ximenes, Ney Matogrosso, MV Bill, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Alexandre Nero, Bebel Gilberto, Mônica Martelli, Rita Benneditto, Serjão Loroza, Luis Miranda, Tuca Andrada, Fafá de Belém e Marcelo Tas aderiram à campanha em favor do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Bom pagador Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin quer autorização do Ministério da Fazenda para aumentar a dívida do estado em R$ 7 bilhões. O débito já é de R$ 190 bilhões |
domingo, 2 de junho de 2013
Colisão à vista
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